Aos 16 anos, Kathy já perdeu mais do que muita gente em uma vida inteira. Órfã de pais e marcada pela morte brutal da melhor amiga, ela carrega no corpo o luto e no olhar a revolta de quem amadureceu à força. O início do ano letivo se torna um símbolo de um recomeço. É uma nova escola, com pais adotivos bem-intencionados mas emocionalmente ausentes, Kathy se agarra ao pouco que resta da sua antiga vida: Nicolas, o melhor amigo de infância que cresceu e se tornou bonito demais — e ainda carrega nos olhos algo não dito.

Mas o reencontro com Nicolas é apenas o começo. Na sala de aula, ela cruza o olhar com Gregori, um professor de biologia tão carismático quanto perturbador. Mais velho, brilhante e moralmente instável, ele transforma cada interação com Kathy em um jogo de poder, sedução e controle. Entre carícias roubadas, mentiras sussurradas e encontros que jamais deveriam acontecer, Kathy é arrastada para uma espiral de desejo e culpa onde ninguém — nem mesmo ela — sabe mais quem está no comando.

Enquanto tenta entender o que sente por Nicolas — ternura? amor? saudade? — e o que Gregori desperta — prazer? medo? vício? — Kathy precisa decidir até onde está disposta a ir para se sentir viva de novo. Ou se algum dia esteve viva de verdade.

O Casal Que Poderíamos Ter Sido é uma série provocante, emocionalmente densa e cruelmente honesta sobre amadurecimento, trauma, erotismo e os laços invisíveis entre amor e poder. Com uma protagonista imperfeita e corajosa, personagens que orbitam a moralidade em tons de cinza, e um mundo onde o sexo nunca é só sexo — é fuga, é guerra, é escudo — a série explora o que acontece quando os limites deixam de existir… e alguém se aproveita disso.

Visualmente hipnótica, psicologicamente devastadora e sexualmente carregada, esta é uma história para quem gosta de sentir tudo. Mesmo quando dói.

Para fãs de Euphoria, Baby, Normal People e Sex Education.